quinta-feira, 26 de março de 2009

As raízes
por Claudio Szynkier

Indie americano dos anos 90, pais brasileiros e outras histórias do cara do Ketman, que vem tocar aqui logo mais.


Cartaz do show em Sorocaba no dia 08/04

Indies brasileiros sonham em tocar em bar americano ou inglês. O contrário existe também. Tem uma banda de Boston que quer se perder pelo mundo: e, por razões afetivas, começando pelos clubinhos do Brasil. Estamos falando aqui, a propósito, da banda de Eric Penna, que fala bem o idioma natal dos pais (o português), mas só escreve em inglês praticamente (entrevista foi traduzida).

Filho de uma amazonense e um paraense, Eric trabalha traduzindo aflições de pacientes e informações de médicos em hospitais de Boston. Pessoal de Governador Valladares e cercanias invadiu também a capital acadêmica americana, como se sabe. Nas horas vagas, metralha os riffs matadores do Ketman, que começa a divulgar o novo disco, El Toro, no Brasil na próxima sexta, 3 de março. A apresentação vai ser no clube Neu, em São Paulo. Depois, os aventureiros partem tentando desbravar cidades como Bragança, Ribeirão, confira agenda no Myspace deles.

O som é formidável, um rock moderno no sentido Montreal (de bandas como Frog Eyes) e mesmo no sentido Boston (de bandas como Faces On Film). Isso quer dizer o quê: liquidificam o punk de vanguarda, o indie nervoso estilo Mission Of Burma em novas voltagens, com instrumentos e ingredientes improváveis (Eric tem músicas parecidas com coisas dos Byrds, por exemplo). O resultado, no caso do Ketman, é especial, e diferente de tudo o que existe em termos de indie rock, por exemplo, brasileiro, onde o Guided By Voices e o Pavement fazem 95 % das cabeças interessadas no estilo. Teoria viável é de que nada representa mais nascer numa cidade fria americana do que esse som da vertente mais à obscurescência indie do país ao norte. Aqui, ninguém que faz indie rock de verdade nasceu em cidade fria (nos mais amplos sentidos) de verdade.

Entrevistamos Eric, que disponibilizou alguns sons aqui na página deles na TramaVirtual. Para quem é de São Paulo, a dica: assistir na Neu, sexta, dia 3, essa banda elogiada por todos os jornais locais (Phoenix, Globe, Herald).

Quem é você?
Meu nome é Eric Penna, eu toco guitarra e canto na banda Ketman, de Boston, Mass. Eu tenho cidadania dupla, meus pais e minha irmã nasceram todos no Brasil. Minha família vem do Norte, minha mãe de Manaus e meu pai, de Belém. Eu já estive por aí antes mas passei muito pouco tempo na parte sul do país. Essa viagem que estamos fazendo vai ser uma chance de ver um Brasil diferente daquele que conheço. Eu falo português fluentemente mas tenho alguns problemas em escrever a língua. Eu trabalho em hospitais em Boston, como interprete. Boston tem mais ou menos 400.000 brasileiros vivendo aqui, principalmente de Minas, então eu tenho muito trabalho aqui.

E essa vinda para tocar aqui?
Nós gostamos de tocar em gigs fora de nossa região, a maior quantidade possível, e em abril nós estamos indo pro Brasil. Nós estamos excitados de tocar para o público brasileiro, porque sabemos que ele é bem entusiasmado. Os americanos vêem e escutam muita música, mas é difícil deixá-los excitados. Ninguém sabe festejar quanto os brasileiros! Nós tivemos muita sorte em ter encontrado nossos agente aí da Tronco Produções, que nos arranjaram tudo pra podermos tocar. Eu não saberia dizer o quanto agradeço pelo que eles fizeram pela gente.

Conte a história da banda!
Ketman começou 4 anos atrás em Boston. Nós fomos chamados de "melhor banda da cidade" pelo jornal The Boston Phoenix. Nós fizemos nosso nome aqui tocando música que ninguém sabe catalogar e descrever muito bem. Tocamos um mix de estilos e não temos medo de arriscar novos sons. Nós escutamos uma grande enorme variedade de música e trabalhamos duro para realizar algo "fresco" e desafiador para os ouvintes. Nós excursionamos 3 ou 4 vezes por ano nos EUA e a gente quer conhecer o resto do mundo agora.

Como conheceu o indie rock?
Eu cresci nos anos 90, quando o indie rock cresceu também. Quando eu era muito moleque, eu amava Heavy Metal. Eu aprendi guitarra tocando metal, mas aí veio o Nirvana em seguida e destruiu o mundo da música. Eles levaram atenção para muitas, muitas bandas que existiam fora do radar. Isso mudou a cara da música. Eu vi o Nirvana em 93, quando eles estavam incríveis. Mudavam vidas. A partir daí, eu comecei a escutar todos esses artistas independentes que faziam música diferente da que tocava no rádio. Fugazi, Shellac, Jesus Lizard, Pixies e muitas outras começaram a me consumir. Era uma época excitante pra música. Em 96, porém, uma lei passou permitindo estações de rádio e companhias de música crescerem e se juntarem. Isso fez tudo ficar muito corporativo e menos artistas independentes tiveram a oportunidade de ganhar maior atenção mercadológica. Grandes bandas existem hoje e tocam por aí todo dia, mas é difícil encontrar uma exposição mais ampla. É triste. Empresas como Live Nation feriram muito os EUA. Brasil vai ser legal pra gente porque nada disso existe aí.

Hoje em dia, escutamos muita música de toda parte. Amamos os discos do começo da Tropicália, Sonia Rosa, Chico Buarque. Construção é uma das minhas canções favoritas de hoje. Escutamos Gainsburg e música pop francesa. Ennio Morricone é maravilhoso também. Misturar isso com nossas raízes no indie americano ajudou a gente a modelar nosso som.

Você já tem disco ou EP? Está gravando? Qual o nome?
Nosso novo CD chama El Toro. É o nosso primeiro álbum longo. Antes dele, lançamos 3 EPs. Nossa música tá disponível toda no I-Tunes. A gente planeja excursionar bastante com El Toro. Amamos tocar e trabalhamos duro nesse disco. Eu espero que a gente possa voltar ao Brasil e tocar mais no outono (nota: nossa primavera).


Retirado do Tramavirtual


Serviço do show em Sorocaba:


Local: Black Label Society Bar

Endereço: Av Eugênio Salerno, 213 - Sorocaba

Horário: 21h

Entrada: R$5

sexta-feira, 20 de março de 2009
Foto: Divulgação

Neste ano, de 2009, o Wry está de volta ao Brasil depois de 7 anos na Inglaterra (14 de carreira) e trazem na bagagem 3 álbuns, um deles provavelmente já para abril desse ano, pela Monstro Discos, intitulado "She Science". Em julho está programado para sair o "The long-term memory of an experience". Ambos em processo de mixagem e masterização na inglaterra, onde foram gravados simultaneamente e terão faixas adicionadas do EP "Whales and Sharks" já lançado pela ClubAC30, no Reino Unido, EUA e Japão.


A tour para divulgação do She Science, vai se iniciar em abril, com um show no Studio SP
na cidade de São Paulo, e passar por grande parte dos estados brasileiros, assim como foi
a última de 2005 para divulgação do álbum "Flames in the head" e provavelmente deve
se estender para cobrir o lançamento do segundo álbum em Julho.


Poster do Show em Sorocaba com The Name e Vilania


Em outubro, será lançado o "National Indie Hits", um tributo as bandas independentes brasileiras
dos anos 90. Gravado nos últimos 3 anos nos intervalos entre os álbuns da banda. Entre as 13 faixas, figuram os covers de bandas como Killing Chainsaw, Low Dream, brincando de deus,
Pin Ups, entre outras.


Vale lembrar que o National Indie Hits é o último registro do Wry acompanhado pelas baquetas
de Renato Bizar, que foi substituido em 2006 por André Barbosa (Ex- Good Morning Kiss) que
desde então é o baterista do Wry.


Além de toda essa programação, agora em fevereiro saiu uma compilação de várias bandas
pelo selo inglês ClubAC30, da qual o Wry participa com um cover do The Jesus and Mary Chain.




Abaixo a Agenda "capturada" do Myspace da banda:


10 abr 2009 22:00
Wry na Sexta-Santa no StudioSP Sao Paulo, São Paulo
11 abr 2009 22:00
Wry no Sabado Santo no Sorocaba Club Sorocaba, São Paulo
18 abr 2009 20:00
Ainda secreto. Pernambuco
9 mai 2009 22:00
Wry no Circo Voador Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
30 mai 2009 22:00
Wry no BDZ Campinas, São Paulo
20 jun 2009 22:00
Wry no Studio11 Franca, São Paulo


Texto por Rogério Garcia | Blog Webhermética
quinta-feira, 12 de março de 2009

Acompanhem o lançamento do Debut Album da banda paulistana LAB pela rádio Rock Alive, Durante toda Sexta-feira rola o novo single "Sex Machine".

O Show de lançamento será na Funhouse, Rua Bela Cintra 567 - Sexta-Feira 13/03 - 23h - Entrada $15h / $10m / $5 os 50 primeiros.

Embora o nome do disco sugira qualquer caminho, em uma despretensiosa dúvida de propósito, todas as sementes brotaram unidas para a criação desse álbum de estréia,

'Mmm...', um conjunto de canções diretas de pop rock reformulado sob a perspectiva indie dos anos 2000". Claudio Szynkier (TramaVirtual)


"Mmm...", disco de estréia da banda paulistana Lab, traz 11 faixas com a proposta de misturar rock com batidas eletrônicas e sintetizadores. Produzido por Biu (ex-Rumbora e atual astros) e masterizado por Carlos Freitas, "Mmm..." será lançado em março de 2009 com uma série de shows que percorrerá as principais cidade do país durante o ano.

www.labmusica.com
www.myspace.com/labmusica
contato@labmusica.com


por Dougrass "Crazy Rock"
www.rockalive.com.br


quarta-feira, 11 de março de 2009
Por: Rodrigo Ricardo
Foto: Rui Antunes


O duo Tijolo é uma das gratas surpresas de 2009 no que diz respeito à fuga dos clichês que vem sendo reciclados a exaustão por pseudo-intelectuais-indie-alternativetes.
Guitarra, voz e bateria – parece pouco, mas quando essa combinação é colocada a serviço da inquietação e da proliferação de riffs e grooves, ora cortantes ora sublimes o resultado é definitivamente novo. As letras são muito acima da média.
Seguramente a grande “revelação” do Grito Rock Sorocaba 2009, onde fizeram o segundo show da “vida” da dupla, abrindo a segunda noite do festival.
Tijolo não veio para emular nada, não pretende nada.
Arrisco dizer que conseguiram criar um som novo e que muita gente vai pegar carona.
São prova que criatividade e postura podem produzir triunfos, e que com apenas 1 Tijolo dá pra construir muita coisa.


Acesse o Myspace do Tijolo clicando na imagem acima ou no link abaixo:

www.myspace.com/tijolo
segunda-feira, 9 de março de 2009
USINA CULTURAL - POR RUI ANTUNES

Tudo começou mesmo em Outubro de 2007, o primeiro Grito (2008) foi para mostrar para nós mesmos o que poderia (e deveria) ser feito em Sorocaba no que tange o cenário independente. O segundo seria crucial e agregamos o Rodrigo Ricardo para que nosso tiro fosse certeiro. E colocamos a Usina Cultural de Sorocaba para funcionar ao som do melhor do Rock Independente. Grandes parcerias e muito suor nos deram duas noites de animação total, sonora e fotogênica.


MADELEINE K - POR RUI ANTUNES

No dia 20 rolou um atraso no som que não esperávamos e só nos acalmamos com os primeiros acordes do Madeleine K que nos brindou com um show intenso e com uma guitarra espatifada no chão da Usina nos mostrou um pouco do que haveríamos de ouvir durante todo o Grito. O Vulca que chegava de Rio Claro a pouco nos mostrou a que veio com um show forte e uma presença de palco ímpar, agitou a galera num som altamente receptivo. Eis que sobe ao palco o Conexo com seu Funk’n’Roll envolvente acumulando gente dentro da velha construção da Usina.

X4 - POR RUI ANTUNES

X4 mostra que veio pra tocar o terror com um show de levantar o público e fazer todo mundo pular com as batidas, ritmos e rimas que transbordam do palco. O The Glen trouxe ares ingleses ao Grito com seu som britânico e aclamado mostrando que o Grito Rock nasceu para misturar. Num set que compõe o melhor do rock e um DJ o La Raza foi uma paulada na cabeça, uma banda coesa e um baterista que colocou em risco as estruturas do prédio. O Dilei nos brinda e é só ritmo, botando a galera para curtir e respirar um pouco, a sonoridade da banda preenche o prédio e o momento em uma hipnose de acordes e contratempos.

MISTER LÚDICO - POR RUI ANTUNES

Direto de Marduk Mister Lúdico e os 2 Morféticos que o acompanham botaram fogo no palco em uma apresentação que além de descontraída nos coloca em uma temática do rock que parece uma miscelânea de bons acordes, pegada e cultura jovem; o show foi envolvente e em 50 minutos (que pareceram 10 minutos) o Lúdico encerrou esse brilhante dia para a cena independente de Sorocaba. Cansados e saciados fomos para casa em êxtase esperando o sábado que nos renderia ainda muita alegria.

TIJOLO - POR RUI ANTUNES

Após um sono pesado e uma alimentação nada recomendada voltamos para a Usina Cultural para os preparativos do Sábado que, para nós, estava prestes a começar. Dessa vez com um atraso módico e tolerável a dupla Tijolo abriu a noite, um experimentalismo moderno com um formato rock que fez os presentes comprovarem que criatividade e talento podem ser trabalhados, seja por uma banda completa, seja por uma dupla de guitarra e bateria, mostraram a que vieram e sem medo de errar – ainda vão fazer muito barulho por aí.

INI - POR RUI ANTUNES

No exterior da Usina Cultural estréia então um projeto que é a iniciativa de músicos e bandas sorocabanas, a Tenda Generator, com a Banda Ini que apresenta uma nova integrante e com o pé na grama e tendo o prédio clássico de pano de fundo a banda inspira rock, performance e psicodelia numa ambiência de guitarras e melodias que reuniu uma meia lua de público vidrado na apresentação, tudo isso ligado em 2 geradores e 5 corações. De volta ao palco principal e após um tempo distante dos palcos o Dropy faz sua reestréia no segundo dia do Grito Rock e provoca uma catarse de distorções e overdrives que voavam direto da flying “v” como um tapa na orelha, aliado às som frenético da bateria e do baixo batendo no peito. Mais uma vez voltando atenções para a Tenda Generator a banda Zero Trauma rasgou o verbo em um new metal bem executado que não deu trégua aos geradores. Zic Zira chega para dar um fôlego, uma inspiração que mistura sonoridades e cores em um estímulo que nos aguça os sentidos, a banda é só poesia e a Usina é invadida pelo arco-íris timbrado da Zic Zira.

IDÉIA NOVA IDÉIA VELHA(JOÃO LEOPOLDO) - POR RUI ANTUNES

Com seu projeto Idéia Nova Idéia Velha o renomado João Leopoldo, com um teclado e uma inspiração única tocou os sons de seu projeto e deu uma aula de composição e execução de sons que não apenas mereciam, mas precisavam estar nessa edição do Grito Sorocaba. Saindo de um oposto e correndo para outro o Hammathaz nos mostrou um Heavy Metal nada previsível, com um público pedindo por torcicolo que lotou a pista. O instrumental do Malditas Ovelhas colocou um pouco de experimentalismo e sintetizador no evento com músicos tinindo que não negam as regalias artísticas, a cevada e a expressão musical como forma de arte.

MONSTRUÁRIO - POR RUI ANTUNES

O Monstruário, representando o ultimo pé sorocabano a pisar no Grito, desandou um caldo visceral que cheira a Rolling Stones em uma performance surrada e em letras de uma poesia de metrópole, com assuntos que trazem sintomas de uma sociedade buscando o real motivo que as desenvolveram, tudo numa simplicidade que só poderia derivar do rock n’roll. Já com uma certa saudade vimos o trio do Instiga subir ao palco e encerrar o evento com um show melodioso, curto, porém com as músicas certas, com certeza o fator “falta de público” fez com o show fosse encurtado, um show que reproduz muito bem o aclamado “tenho uma banda”, inclusive com o baterista tocando um acordeon na primeira música, infelizmente faltou gente para ver. Assim acabou o gozo que foi o Grito Rock Sorocaba 2009, logicamente acabou para o público, não para nós que saímos da Usina às 9 horas da manhã do Domingo.

INSTIGA - POR RUI ANTUNES

Enquanto corríamos, suávamos e sangrávamos para que tudo corresse de acordo muita coisa aconteceu, tivemos elogios da galera da Secretaria da Cultura, que foi uma grande parceira nessa investida, tivemos cenas ótimas como o povo sentado na grama conversando, galera de bandas fazendo contatos com outras, produtores de fora elogiando as bandas da cidade, Renato Bizar dando um mosh, derrubando 3 motos no estacionamento e saltitando, a galera da PM e da GM curtindo o som e elogiando a galera pela postura, uma turma uivando no trilho do trem e muito mais que só viu quem topou tirar a sexta e sábado de carnaval para dar atenção ao independente.

GALERA SE REFRESCANDO - POR RUI ANTUNES

Não podemos deixar de registrar nossos agradecimentos à Ana Cláudia, Marinês e Terike por terem tomado conta de toda a finança do evento, o que nos tranquilizou bastante. Heavy e Aldren pelo suporte fantástico, todo o pessoal das bandas, sem exceção, Secretaria de Cultura, representada no evento pelo senhor Maurício Barisson e todos que prestigiaram essa iniciativa.

Grande abraço e até o Grito Rock Sorocaba 2010

Ari, Douglas e Rodrigo

DOUGLAS, ARI E RODRIGO - POR RUI ANTUNES


Mais fotos do Grito Rock Sorocaba 2009 no perfil do orkut.

Acesse sempre:

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Havíamos combinado de sair às 16h da segunda-feira de carnaval para chegar umas 19h em São Carlos, pois abriríamos o Grito Rock de lá.

É claro que o Felipe não chegou na hora...rsrsrsrs, e sim as 18h.

Enquanto isso comemos uma pipoquinha para esperar o campeão, que estava vindo da praia.



Entramos todos no carro embaixo de uma puuuta chuva que Deus mandava. Pé na estrada.


Tirando a chuva que insistia em cair e as ultrapassagens mega esportivas do Carlão(vide meu estado na foto abaixo) a viagem estava tranqüila, chegamos em São Carlos por volta das 20:30h, entramos no Armazém Bar e estava quase tudo pronto para passagem de som. Dessa vez a gente agradeceu o Japa pelo atraso, que no fim das contas foi providencial.


Passamos o som e fomos para a casa do Djalma(Malditas Ovelhas) que nos ofereceu um rango camarada, umas cevas, e bora voltar pro bar que estão esperando a gente.

Casa lotada, uma rápida passagem pelo camarim e palco.



Show intenso pra caralho, meia hora cravada, estréia do Douglas no Inventiva em grande estilo, som espetacularmente regulado, boa reação do público, muita interatividade e suor que não acabava mais.

Do palco para o camarim, uma rápida entrevista pro pessoal do MassaColetiva que prepara um documentário sobre o festival, visitinha do Humberto Finatti pedindo CD pra gente(aproveitei e deixei uns do Monstruário também).


Suor devidamente enxugadinho e “vamos tomar um ar” lá na praça enquanto rolava o show do Homiepie.

Voltamos no final do show deles e começamos a bebericar cerveja e outros drinks.

Na sequência rolou o Gigante Animal, e como eu já havia assistido o show deles com o Macaco Bong em Sorocaba, resolvi continuar bebericando.

The Violentures de Campinas mandou seu punk-surf-rock e agitou a galera esquentando ainda mais o clima do festival, com direito a uma versão de Dead Kennedys.

Fechando o primeiro dia de festival o The Narcotic Love de São Paulo com seu eletro-rock-chacoalhante-visceral-R&B colocou os presentes para dançar e mostrou que tem bala na agulha para agradar gregos e troianos.

Terminados os show demos uma passada estratégica no Habib´s (única coisa aberta que encontramos) e depois fomos todos para a casa do Djalma dar uma esticada no esqueleto para pegar a estrada de volta pra Sorocaba.

Acordamos umas 10:30h e fomos super bem recepcionados pela senhora Adriana, simpatissíssima mãe do Djalma com um café.

Antes de finalizar é claro, deixamos um salve para a Sarah e todo pessoal do MassaColetiva, que deram um show de organização.

Por volta de 12h pegamos a estrada de volta, onde meu pé começou a inchar desesperadamente(deve ser a idade pesando) e chegando em Sorocaba ainda encontramos forças para fazer um belo churrasco.

Rock n´roll é isso, o resto é história.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Na década de 90 os irmãos Raphael & Rodrigo Carvalho eram figuras conhecidas na cena alternativa maringaense, tinham a banda chamada Manta Ray e tocaram muito na noite Maringaense. Depois de algum tempo, fizeram as malas e foram embora para São Paulo, lá montaram o Hellen Bisker com dois amigos também maringaenses, Henrique do The Tamborines (Hoje em Londres) e Bulla Jr. Fotográfo Maringaense. A banda morava em São Paulo, mas volta e meia vinha a Maringá fazer shows. Quem não lembra do bar Dalata ... RastaRock !! Pois é ...Depois de Sampa e o fim do Hellen Bisker os dois decidiram partir para Nova Iorque. Lá montaram a espetacular The Soundscapes.O gosto musical dos dois esta estampado nesse cd FREESTILY FAMILY, as influências variam desde Sonic Youth até The Byrds e atualmente a banda vêm trabalhando no seu cd intitulado Freestyle Family pelo selo Bns Sessions. O CD foi produzido por John Davis da banda Phonograph.
Curtam com muita vontade.

acesse: TIMBRE NOISE