segunda-feira, 9 de março de 2009
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Anônimo |
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Tudo começou mesmo em Outubro de 2007, o primeiro Grito (2008) foi para mostrar para nós mesmos o que poderia (e deveria) ser feito em Sorocaba no que tange o cenário independente. O segundo seria crucial e agregamos o Rodrigo Ricardo para que nosso tiro fosse certeiro. E colocamos a Usina Cultural de Sorocaba para funcionar ao som do melhor do Rock Independente. Grandes parcerias e muito suor nos deram duas noites de animação total, sonora e fotogênica.
No dia 20 rolou um atraso no som que não esperávamos e só nos acalmamos com os primeiros acordes do Madeleine K que nos brindou com um show intenso e com uma guitarra espatifada no chão da Usina nos mostrou um pouco do que haveríamos de ouvir durante todo o Grito. O Vulca que chegava de Rio Claro a pouco nos mostrou a que veio com um show forte e uma presença de palco ímpar, agitou a galera num som altamente receptivo. Eis que sobe ao palco o Conexo com seu Funk’n’Roll envolvente acumulando gente dentro da velha construção da Usina.
X4 mostra que veio pra tocar o terror com um show de levantar o público e fazer todo mundo pular com as batidas, ritmos e rimas que transbordam do palco. O The Glen trouxe ares ingleses ao Grito com seu som britânico e aclamado mostrando que o Grito Rock nasceu para misturar. Num set que compõe o melhor do rock e um DJ o La Raza foi uma paulada na cabeça, uma banda coesa e um baterista que colocou em risco as estruturas do prédio. O Dilei nos brinda e é só ritmo, botando a galera para curtir e respirar um pouco, a sonoridade da banda preenche o prédio e o momento em uma hipnose de acordes e contratempos.
Direto de Marduk Mister Lúdico e os 2 Morféticos que o acompanham botaram fogo no palco em uma apresentação que além de descontraída nos coloca em uma temática do rock que parece uma miscelânea de bons acordes, pegada e cultura jovem; o show foi envolvente e em 50 minutos (que pareceram 10 minutos) o Lúdico encerrou esse brilhante dia para a cena independente de Sorocaba. Cansados e saciados fomos para casa em êxtase esperando o sábado que nos renderia ainda muita alegria.
Após um sono pesado e uma alimentação nada recomendada voltamos para a Usina Cultural para os preparativos do Sábado que, para nós, estava prestes a começar. Dessa vez com um atraso módico e tolerável a dupla Tijolo abriu a noite, um experimentalismo moderno com um formato rock que fez os presentes comprovarem que criatividade e talento podem ser trabalhados, seja por uma banda completa, seja por uma dupla de guitarra e bateria, mostraram a que vieram e sem medo de errar – ainda vão fazer muito barulho por aí.
No exterior da Usina Cultural estréia então um projeto que é a iniciativa de músicos e bandas sorocabanas, a Tenda Generator, com a Banda Ini que apresenta uma nova integrante e com o pé na grama e tendo o prédio clássico de pano de fundo a banda inspira rock, performance e psicodelia numa ambiência de guitarras e melodias que reuniu uma meia lua de público vidrado na apresentação, tudo isso ligado em 2 geradores e 5 corações. De volta ao palco principal e após um tempo distante dos palcos o Dropy faz sua reestréia no segundo dia do Grito Rock e provoca uma catarse de distorções e overdrives que voavam direto da flying “v” como um tapa na orelha, aliado às som frenético da bateria e do baixo batendo no peito. Mais uma vez voltando atenções para a Tenda Generator a banda Zero Trauma rasgou o verbo em um new metal bem executado que não deu trégua aos geradores. Zic Zira chega para dar um fôlego, uma inspiração que mistura sonoridades e cores em um estímulo que nos aguça os sentidos, a banda é só poesia e a Usina é invadida pelo arco-íris timbrado da Zic Zira.
Com seu projeto Idéia Nova Idéia Velha o renomado João Leopoldo, com um teclado e uma inspiração única tocou os sons de seu projeto e deu uma aula de composição e execução de sons que não apenas mereciam, mas precisavam estar nessa edição do Grito Sorocaba. Saindo de um oposto e correndo para outro o Hammathaz nos mostrou um Heavy Metal nada previsível, com um público pedindo por torcicolo que lotou a pista. O instrumental do Malditas Ovelhas colocou um pouco de experimentalismo e sintetizador no evento com músicos tinindo que não negam as regalias artísticas, a cevada e a expressão musical como forma de arte.
O Monstruário, representando o ultimo pé sorocabano a pisar no Grito, desandou um caldo visceral que cheira a Rolling Stones em uma performance surrada e em letras de uma poesia de metrópole, com assuntos que trazem sintomas de uma sociedade buscando o real motivo que as desenvolveram, tudo numa simplicidade que só poderia derivar do rock n’roll. Já com uma certa saudade vimos o trio do Instiga subir ao palco e encerrar o evento com um show melodioso, curto, porém com as músicas certas, com certeza o fator “falta de público” fez com o show fosse encurtado, um show que reproduz muito bem o aclamado “tenho uma banda”, inclusive com o baterista tocando um acordeon na primeira música, infelizmente faltou gente para ver. Assim acabou o gozo que foi o Grito Rock Sorocaba 2009, logicamente acabou para o público, não para nós que saímos da Usina às 9 horas da manhã do Domingo.
Enquanto corríamos, suávamos e sangrávamos para que tudo corresse de acordo muita coisa aconteceu, tivemos elogios da galera da Secretaria da Cultura, que foi uma grande parceira nessa investida, tivemos cenas ótimas como o povo sentado na grama conversando, galera de bandas fazendo contatos com outras, produtores de fora elogiando as bandas da cidade, Renato Bizar dando um mosh, derrubando 3 motos no estacionamento e saltitando, a galera da PM e da GM curtindo o som e elogiando a galera pela postura, uma turma uivando no trilho do trem e muito mais que só viu quem topou tirar a sexta e sábado de carnaval para dar atenção ao independente.
Não podemos deixar de registrar nossos agradecimentos à Ana Cláudia, Marinês e Terike por terem tomado conta de toda a finança do evento, o que nos tranquilizou bastante. Heavy e Aldren pelo suporte fantástico, todo o pessoal das bandas, sem exceção, Secretaria de Cultura, representada no evento pelo senhor Maurício Barisson e todos que prestigiaram essa iniciativa.
Grande abraço e até o Grito Rock Sorocaba 2010
Ari, Douglas e Rodrigo
Mais fotos do Grito Rock Sorocaba 2009 no perfil do orkut.
Acesse sempre:
www.rockalive.com.br
No dia 20 rolou um atraso no som que não esperávamos e só nos acalmamos com os primeiros acordes do Madeleine K que nos brindou com um show intenso e com uma guitarra espatifada no chão da Usina nos mostrou um pouco do que haveríamos de ouvir durante todo o Grito. O Vulca que chegava de Rio Claro a pouco nos mostrou a que veio com um show forte e uma presença de palco ímpar, agitou a galera num som altamente receptivo. Eis que sobe ao palco o Conexo com seu Funk’n’Roll envolvente acumulando gente dentro da velha construção da Usina.
X4 mostra que veio pra tocar o terror com um show de levantar o público e fazer todo mundo pular com as batidas, ritmos e rimas que transbordam do palco. O The Glen trouxe ares ingleses ao Grito com seu som britânico e aclamado mostrando que o Grito Rock nasceu para misturar. Num set que compõe o melhor do rock e um DJ o La Raza foi uma paulada na cabeça, uma banda coesa e um baterista que colocou em risco as estruturas do prédio. O Dilei nos brinda e é só ritmo, botando a galera para curtir e respirar um pouco, a sonoridade da banda preenche o prédio e o momento em uma hipnose de acordes e contratempos.
Direto de Marduk Mister Lúdico e os 2 Morféticos que o acompanham botaram fogo no palco em uma apresentação que além de descontraída nos coloca em uma temática do rock que parece uma miscelânea de bons acordes, pegada e cultura jovem; o show foi envolvente e em 50 minutos (que pareceram 10 minutos) o Lúdico encerrou esse brilhante dia para a cena independente de Sorocaba. Cansados e saciados fomos para casa em êxtase esperando o sábado que nos renderia ainda muita alegria.
Após um sono pesado e uma alimentação nada recomendada voltamos para a Usina Cultural para os preparativos do Sábado que, para nós, estava prestes a começar. Dessa vez com um atraso módico e tolerável a dupla Tijolo abriu a noite, um experimentalismo moderno com um formato rock que fez os presentes comprovarem que criatividade e talento podem ser trabalhados, seja por uma banda completa, seja por uma dupla de guitarra e bateria, mostraram a que vieram e sem medo de errar – ainda vão fazer muito barulho por aí.
No exterior da Usina Cultural estréia então um projeto que é a iniciativa de músicos e bandas sorocabanas, a Tenda Generator, com a Banda Ini que apresenta uma nova integrante e com o pé na grama e tendo o prédio clássico de pano de fundo a banda inspira rock, performance e psicodelia numa ambiência de guitarras e melodias que reuniu uma meia lua de público vidrado na apresentação, tudo isso ligado em 2 geradores e 5 corações. De volta ao palco principal e após um tempo distante dos palcos o Dropy faz sua reestréia no segundo dia do Grito Rock e provoca uma catarse de distorções e overdrives que voavam direto da flying “v” como um tapa na orelha, aliado às som frenético da bateria e do baixo batendo no peito. Mais uma vez voltando atenções para a Tenda Generator a banda Zero Trauma rasgou o verbo em um new metal bem executado que não deu trégua aos geradores. Zic Zira chega para dar um fôlego, uma inspiração que mistura sonoridades e cores em um estímulo que nos aguça os sentidos, a banda é só poesia e a Usina é invadida pelo arco-íris timbrado da Zic Zira.
Com seu projeto Idéia Nova Idéia Velha o renomado João Leopoldo, com um teclado e uma inspiração única tocou os sons de seu projeto e deu uma aula de composição e execução de sons que não apenas mereciam, mas precisavam estar nessa edição do Grito Sorocaba. Saindo de um oposto e correndo para outro o Hammathaz nos mostrou um Heavy Metal nada previsível, com um público pedindo por torcicolo que lotou a pista. O instrumental do Malditas Ovelhas colocou um pouco de experimentalismo e sintetizador no evento com músicos tinindo que não negam as regalias artísticas, a cevada e a expressão musical como forma de arte.
O Monstruário, representando o ultimo pé sorocabano a pisar no Grito, desandou um caldo visceral que cheira a Rolling Stones em uma performance surrada e em letras de uma poesia de metrópole, com assuntos que trazem sintomas de uma sociedade buscando o real motivo que as desenvolveram, tudo numa simplicidade que só poderia derivar do rock n’roll. Já com uma certa saudade vimos o trio do Instiga subir ao palco e encerrar o evento com um show melodioso, curto, porém com as músicas certas, com certeza o fator “falta de público” fez com o show fosse encurtado, um show que reproduz muito bem o aclamado “tenho uma banda”, inclusive com o baterista tocando um acordeon na primeira música, infelizmente faltou gente para ver. Assim acabou o gozo que foi o Grito Rock Sorocaba 2009, logicamente acabou para o público, não para nós que saímos da Usina às 9 horas da manhã do Domingo.
Enquanto corríamos, suávamos e sangrávamos para que tudo corresse de acordo muita coisa aconteceu, tivemos elogios da galera da Secretaria da Cultura, que foi uma grande parceira nessa investida, tivemos cenas ótimas como o povo sentado na grama conversando, galera de bandas fazendo contatos com outras, produtores de fora elogiando as bandas da cidade, Renato Bizar dando um mosh, derrubando 3 motos no estacionamento e saltitando, a galera da PM e da GM curtindo o som e elogiando a galera pela postura, uma turma uivando no trilho do trem e muito mais que só viu quem topou tirar a sexta e sábado de carnaval para dar atenção ao independente.
Não podemos deixar de registrar nossos agradecimentos à Ana Cláudia, Marinês e Terike por terem tomado conta de toda a finança do evento, o que nos tranquilizou bastante. Heavy e Aldren pelo suporte fantástico, todo o pessoal das bandas, sem exceção, Secretaria de Cultura, representada no evento pelo senhor Maurício Barisson e todos que prestigiaram essa iniciativa.
Grande abraço e até o Grito Rock Sorocaba 2010
Ari, Douglas e Rodrigo
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3 comentários:
Nem sou tão narigudo assim... isso ae é photoshop! hehehe
O nariz do Ari pode ser fotoshop, mas todo o resto do evento esta exatamente como foi, não precisou de maquiagem pra ser lindo como foi!!!
Foi um prazer pintar lá nos dois dias e acompanhar o backstage e preparações, mas foi triste ter q ir embora escutando somente os primeiros acordes das 2 bandas q abriram os eventos... (por motivos puramente particulares)
resumo com 2 palavras:
Outstanding Performance!
Ói, num conheço esse tal de Rui aí, só vi um figura com uma câmera trabuca na mão. Pensei: "Vai sair umas foto lôca"
QUE DECEPÇÃO.
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