"É, então, tem gente que explode aquela buchinha esbranquiçada da
Maria Sem Vergonha. Gozado, né? Tem, sim. Gente que dança jazz
sozinho, que adora filme pornô, ou prefere ficar perdido no suspense
de um quadrinho. Ou diz "míni" quando quer dizer "completamente".
Sei, sim. "Míni-apaixonado". Eu mesmo conheci gente assim. Quer
dizer, gente que sentou para tomar cerveja, fazer amigos e ficar mais
velho, gente que elogiou Rakes, chutou o balde para falar de Lynch e
quebrou palminha logo no primeiro show do Bazar Pamplona. Com
entrada pela Jaú. Pode ser? Não sei direito, nem escolhem para acon-
tecer, saem falando, e fazendo, e, quando atinam, tá tudo feito já.
E batizado de Milocovik, num aniversário do Cláudio, em 2006. Mais
um ep de algumas músicas, uma letra em três idiomas e idéias que...
Às vezes confundo o nome, com tantos apelidos. Se é Toni, Gus ou
Tonini. Se é aniversário do guitarrista, ou cumpleaños da própria ban-
da. Vai saber. Gente que não fica parada. Que, pulando, flutua numa
seqüência de fotos tiradas contra o céu. E tem cachorro com nome de
roqueiro, piada cafajeste, tatuagem no braço inteiro, dúvidas sobre
fimose e uma coleção de absurdos. Que coisa, hã? Não, não. Eu?
Eu, não! Sou sortudo só - e não perco show que seja
dessa banda de amigos meus."
Rodrigo Maceira | from "Si no puedo bailar no es mi revolución" label.
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Sabe quando alguma coisa demora pra acontecer? Sem essa de sentar e esperar, ou mesmo bater a cabeça na parede, corra atrás e faça.
Há pelo menos uns seis, sete anos atrás eu sempre encontrava um garoto na praça em frente minha casa tocando seu violão, até que um dia cheguei e disse: “Cara, você vai ter uma banda de rock e vai gravar discos ótimos”. O garoto encontrou um parceiro à sua altura, um cara com uma vontade absurda de fazer música e, juntos formaram a tal banda.
Encore Break aconteceu na hora certa.
Fizeram boas canções e foram lapidando uma a uma durante shows, ensaios e mudanças na formação na banda, e agora que o quinteto está firme e sólido podemos dizer que as canções criaram vida própria, e que por isso, precisavam ser compartilhadas com você.
Entraram em estúdio no segundo semestre de 2008 para registrar seu primeiro trabalho, e pelo que pude ouvir eles conseguiram exatamente o que queriam, temos a calmaria de uma tarde de verão na Califórnia, temos a fúria de Seattle em meados de 92, o cheiro de novo e aquele gosto do Bourbon quando lentamente degustado. Não vou falar de influências, isso é mais interessante quando vem de dentro, se você tiver influências boas como as deles certamente vai perceber muito de muita coisa, e coisa muito boa.
Ouça o EP “About” e me diga se não é esse o caminho.
Por Rodrigo Ricardo Rodrigues
2 comentários:
As Noites Rock Alive são muito lokas!!!
Vocês precisam trazer a banda Líris pra tocar aqui em Sorocaba!!!!!!!
Bjão
Milocovik é muito legal !!
Imperdível, mais uma edição que estarei com certeza.
Parabéns à Rock Alive.
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