quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A galera da banda The Name(Sorocaba), fez uma super tour pelo interior paulistano junto com a banda Macaco Bong(Cuiabá), e, em todo o trajeto da tour fizeram suas anotações e resolveram compartilhar de todas histórias e experiências vividas durante todo o processo. Acompanhe neste post, a primeira parte do Diário de Bordo da banda The Name.


BRAGANÇA PAULISTA (02/NOV) Chegamos no local por volta das 16h30 para a passagem de som. Por ser um domingo, já imaginávamos que seria algo mais cedo mesmo. No meio da estrada uma loja nos chamou a atenção: a loja trazia os dizeres “Loja do Barba” acompanhada de uma gigantesca ilustração mal-feita de Jesus Cristo. Perdemos de fotografar. Foi hilário. Chegamos fácil e logo achamos a Sociedade Ítalo-Brasileira, que iria abrigar os shows. Na frente um cartaz muito simpático e um pessoal que conversava ao redor de um carro. Depois fomos saber que era o pessoal da Verticais Hussmann, banda que abriria a tarde. Trocamos CDs e algumas idéias enquanto esperávamos o Macaco Bong chegar com o Sérgio Ugeda (Amplitude). Com eles, chegou também o amplificador de guitarra que estava faltando na casa, que aliás, abrigava também um cineclube e algumas exposições. Passamos o som de leve e a primeira banda – Verticais Hussman (http://www.myspace.com/bandavh) já começou a tocar. Foi um show bem legal, bem descontraído, com direito a pintar a cara de tinta-guache e um vocalista que agressivava uma lata de cerveja inteira no palco, enquanto cantava algo como “I want beer”. Depois foi a nossa vez de fazer barulho e, para nossa surpresa, a pista encheu e o feedback depois do show foi ótimo. Macaco Bong fechou a noite de domingo com a mesma qualidade de um CD. Foi ótimo conhecer todos da casa e da parte cultural de Bragança. Saímos de lá com um sorriso no rosto e esperamos voltar em breve!

CAMPINAS (06/NOV) O Bar do Zé é um lugar onde nos sentimos em casa. Campinas sempre nos acolheu muito bem e é sempre muito bom tocar lá. Infelizmente o Milton (Bar do Zé) não pode estar nessa noite. Chegamos com um pouco de chuva na cidade, - mas já estamos acostumados, sempre chove quando tocamos em Campinas além de um pouco de atraso: os cases de guitarra e baixo quase caíram de cima do carro, na estrada. A casa não estava lotada, mas o público do Bar do Zé é fantástico. Distribuímos alguns brindes para o pessoal que nos mandou e-mail – inclusive para nossa amiga que não perdeu nenhum show nosso lá, a Vanessa - e tivemos uma ótima e agradável noite! Estar no meio da galera do BDZ é sempre muito bom!

INDAIACHUVA (07/NOV) O pessoal do Macaco Bong veio de Campinas para Sorocaba conosco e posaram em nossas casas. Foi uma experiência muito legal e a partir desse dia os laços começaram a ser estreitados. Trocamos muitas idéias e partilhamos muita experiência - foi muito bom! Saímos em direção a Indaiatuba no início de uma grande chuva – felizmente sem tornados (o Kayapy estava louco para ver um). Chegando em Indaiatuba ficamos ilhados antes de chegar no bar. Todas as ruas estavam alagadas e o quarteirão que abrigava o local era o mais alagado da cidade – acredite. Ficamos algum tempo embaixo de um toldo, uma quadra antes do Plebe Bar e por sorte a água baixou a tempo de passarmos o som e começarmos a noite. O bar rolava DVDs de metal no intervalo das bandas e parecia que o pessoal frequentador da casa tendia para esse estilo musical. Além de nós e Macaco Bong, o pessoal do Gigante Animal (SP - www.myspace.com/giganteanimal) abriu a noite com muita competência. A noite foi bem divertida, apesar do pouco público. Saindo de Indaiatuba, viemos todos para Sorocaba, inclusive o Ugeda, para comermos a famosa coxinha com “catupiry” da Padaria Real.

MOGI DAS CRUZES (08/NOV) O pessoal ficou em nossas casas mais uma noite, com direito a dar um pulo na casa do nosso amigo Maurão. Neste dia o Macaco Bong tocaria em Sorocaba, num pocket show na Tentáculos Arte e Estilo – uma loja que vende artigos e roupas alternativas – junto com o Gigante Animal, que também ficou em Sorocaba. De lá, com um atraso considerável, rumamos para Mogi das Cruzes em dois carros. Chegamos no Campus VI já montando o palco à medida que tirávamos as coisas dos carros. A casa é demais. Um ambiente muito legal que mistura um clima universitário com galera da cena alternativa. O show das duas bandas foi ótimo e o feedback depois do show também. Acabamos ficando em Mogi mesmo, numa república chamada “Casinha”, que pertence ao pessoal da banda “Vício Primavera” (www.myspace.com/vicioprimavera).

SÃO CAETANO DO SUL (09/NOV) Depois de algumas esfihas antes de dormir e um pãozinho quente no café da manhã ainda em Mogi, rumamos para São Caetano do Sul. Erramos bastante o caminho e até paramos pedir informação para um policial enfezado que empunhou a arma antes de perguntarmos qualquer coisa. A casa deste dia chama-se Cidadão do Mundo e é um espaço cultural invejável bem no centro da cidade. Palco super bem montado e estrutura impecável. No jornal da cidade estava estampada uma grande matéria sobre o evento. Para abrir a tarde de domingo, foi chamada uma banda local chamada Bufalo (www.myspace.com/bufalobrasil) , com um som instrumental bem legal. Neste dia, o Kayapy estourou 3 cordas e usou 3 guitarras diferentes durante o show. Foi bem divertido. De lá fomos todos para o escritório da Amplitude, na capital, de onde fomos comer um fantástico lanche de pernil no centro da cidade, junto com o pessoal da Amplitude e o Du Ramos (Slag).


Dougras "Crazy Rock"
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