Fotos: Salga e Bea Rodrigues
Um final de semana que ficou marcado em nossas cabeças.
Havíamos tocado com os amigos do Vanguart em outubro de 2006, no finado Black Sheep Bar, junto com nossos irmãos do Volpina, foi um show muito intenso, e que contou com uma super jam-session ao final do show do Volpina, no palco estavam eles, nós(na época a banda The Fortunetellers) e o “grande” Hélio Flanders. Mandamos um “walk on the wild side”, bonito de se ver.
No “Day-after” desse show, o grande Marcião ofereceu uma feijoada pros vangs e toda a galera da turma, coisa fina de se ver, roda de violão pós-lombra, cigarrinhos de artista, drinks, enfim tudo de melhor que se pode querer na vida, mas detalhe, eu não fui.
Por 2 anos não me perdoava pelo ocorrido, sobretudo quando ouvia as histórias dos amigos, aí sim a culpa batia.
Mas eis que teríamos outra chance, de tocar com o Vanguart e de repetir a feijoadinha, então nos internamos em ensaios para montar um show conciso, dançante e a altura dos amigos cuiabanos que fechariam a noite.
Chegou o dia 12 de dezembro, umas 16h nos encontramos no Pub, eu o Márcio e o Salga, para uma passagem de som nossa e posteriormente dos Vanguart, que chegaram às 17h, mas essa passagem não rolou, por detalhes de logística. Resolveu-se dar um pulo à casa do Márcio, para dar uma descansada enquanto a produção do show resolvia os detalhes técnicos. Nessa hora me lembrei de um papo que tive com o Ale (Vilania) sobre o gosto do pequeno Hélio Flanders por veículos da marca Wolkswagen posteriores ao ano de 1994, e munido dessa informação convidei-o para ir até a casa do Márcio comigo e com o Salga, no meu Gol e o rapaz prontamente aceitou e ainda se ofereceu para ser o piloto.
Uma rápida passada em um posto para que o Gol não parasse no caminho e pé na estrada, aliás, pé no freio, pois eram aproximadamente 18:15h e o trânsito estava de foder, ainda mais pelo fato de termos ido pelo centro, deu bem uns 40 minutos de rolê e muitas histórias que não posso contar aqui.
Chegamos no Márcio uns 20 minutos depois do pessoal que tinha ido de Van, demos uma relaxada e saímos eu e o Salga para fazer os últimos corres para a noite.
Pulando uma parte do dia, as 23h estávamos em frente ao Pub, e a fila já estava se formando.
Veio a informação – o som não estava pronto para a passagem – as 23h e o som ainda não estava pronto, minha nossa da carroça, como assim ? Por volta de 23:45 o Vanguart finalmente conseguiu passar o som.
Mas isso era apenas um mero detalhe, pois quem estava sem ingresso começou a entrar e quem estava com ingresso foi obrigado a esperar, pode isso ?
Ao menos uns 20 amigos foram embora pelo simples motivo de não aguentarem 1 hora e meia na fila – desorganização total.
Dando mais uma resumida, nosso show começou eram 1:30h, e foi um show muito intenso e rápido.
Tivemos a presença constante de um quarto elemento – a microfonia, mas nada que tirasse nosso foco do show.
Por volta de 2:30 entra em cena o Vanguart, os caras estavam muito afiados, talvez pelo fato de terem gravado seu primeiro registro pela Universal Music um dia antes, em forma de um show ao vivo que vai virar cd e DVD, além de especial para a Multishow. Esse show obrigou-os a ensaiar em média 6 horas por dia nas 3 semanas anteriores.
O clima era de descontração, com um Hélio Flanders bem animado e trocando uma energia legal com a galera presente.
No final o Márcio fez uma participação com os caras, em um som do Dylan que eu já estava muito bêbado para me lembrar qual era.
Por volta de 5 da manhã fomos embora, tentar dormir para agüentar a feijoada que nos aguardava, mas isso eu conto no próximo post, ok ?
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